"Cidade és minha paisagem
Feita de tempo e de mim
De tudo aquilo que somos
E do que seremos enfim
O que já não me cabe
Está de fora
Assim como um pedaço repartido
Do coração que trago dividido
Que embora tu não saibas
Está contigo
O que já não me cabe
Está nas ruas
Assim como a cidade que me habita
Feito a vontade infinita
Do teu sorriso
Em minhas mãos aflitas
O que já não me cabe
Está exposto
Assim como uma culpa, um estandarte
Que faz da minha vida a minha arte
E da tua vida
A minha outra parte".
(Joãozinho Ribeiro)
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